José Antonio Meira da Rocha. Professor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte-RS (UFSM/CESNORS), campus de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil.
Toda a produção jornalística pode ser digitalizada. Tudo o que é publicado está à mercê de chatos que salvam, gravam, colecionam, digitalizam com plaquinhas de 120 reais. Como eu, que gosto de gravar TV na minha Pixelview PlayTV Pro.
Por isso, hoje, é inconcebível que a grande imprensa, sofrendo há muito com as mudanças provocadas pela digitalização, tente enganar seu digitalizado público com armações grotescas como esta aprontada pelo Jornal Nacional de 2010-10-22, com ajuda da Folha.com e do repórter Ítalo Nogueira.
Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom numa extensa matéria de 7 minutos não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?
E a Globo ainda vai procurar a opinião de um “especialista” de reputação duvidosa…
Tudo pode ser digitalizado, menos a credibilidade de um veículo jornalístico. E este único ativo que sobra à velha mídia, ela joga fora…
Veja a sequência abaixo e tente encontrar o rolo de fita voando em direção à cabeça do candidato.
Que bacana ver as pessoas na rua de novo com orgulho de defender esse projeto de governo que tem feito do nosso Brasil um país socialmente mais justo e com uma perspectiva de futuro que talvez não se encontre outro igual no mundo hoje. Confesso que fiquei surpreso com a militância carioca viva no coração do Leblon, lotando o Casa Grande! Quem foi pôde atestar, a fila dobrava a Afranio e chegava até o Jardim de Alah, e com água caindo, hein..
Ver juntos, no meio da massa – cantando, fazendo coro e se abraçando – Chico Buarque, Leonardo Boff, Ziraldo, Oscar Neimeyer, Alcione e tantos sambistas, Alceu Valença, Frei Betto, Marieta Severo e uma pá de outros artistas, foi de emocionar, chegou a lembrar o Lulalá de 89..
Estava mesmo na hora de uma demonstração de força e união contra essa sujeira que um lado da disputa resolveu introduzir na campanha, ressucitando os setores mais vis da sociedade- o ultra conservadorismo adormecido com toda sorte de preconceito, mentira , violência e segregação. Um retrocesso sem precedentes desde a campanha das Diretas, que nos remonta à época do golpe militar.
Xô baixo astral! O Rio tá vivo, tem tradição progressista e não abraça essa onda que só dobra pra direita.
Dia 24, último domingo antes das eleições, o Rio de Janeiro prepara uma última grande mobilização nas ruas com a presença de Lula e Dilma. Fico feliz, pois há dias venho repetindo que contra tudo isso que está acontecendo só mesmo indo pras ruas.
ps: Enquanto isso um carioquíssimo tucano verde voava pra São Paulo num ato pró-Serra com FHC, Kassab, Indio etc.
Silas você é um doido no mundo, que quer ser profeta na marra, mas o único milagre que faz é a multiplicação de dinheiro(pois tira dos inocentes que por falta de fé procuram você lobinho) e sua grande descaração.
GASTANDO O DINHEIRO DOS FIÉIS COM PROPAGANDA PRECONCEITUOSA
"É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles."
(Vladimir Ilitch Lenin)