terça-feira, 31 de março de 2009

CARTUNISTAS 02.

FUAD AYYACH - Nascido em 29 de Junho de 1968, na Síria. Cartunista palestino é membro do site http://www.syriacartoon.com/. É formado em Artes e começou a ter seus trabalhos publicados em 1998. Já publicou em muitas revistas e jornais árabes e internacionais como: ALMADARNEWS (Síria), AL ITIJAH AL AKHAR (Síria), TISHREEN NEWS (Síria), AL MASYRA NEWS (Síria), AL MAJED NEWS (Jordânia), ASWAT AL SHMAAL (ALGERIA), NEWS WEEK (USA), ARAB VOICE (USA), DONQUICHOTTE MAGAZINE ( Alemanha), R矇矇criture (China), A SHTAROWT (Canadá). Participou de muitos salões e tem um prêmio especial do syriacartoon website.



Contato: fuad.r@mail.sy

CARTUNISTAS.

NENAD VITAS - Nasceu em 29 de outubro de 1958, na Croácia. É casado e tem duas filhas. De 1988 até 2003, trabalhou como Designer Gráfico e diretor de arte em alguns jornais em Belgrado, Sérvia e em Praga. Seus primeiros cartuns foram impressos em 1998 na Ošišani Jež“, revista humorística de Belgrado. As primeiras e únicas competições até agora foram em 1992, Competição para a escolha do melhor cartum de Belgrado e Competição de Cartuns “Pjer”, nas quais recebeu menções honrosas. Em 1993, mudou-se para Praga e começou a fazer cartuns e ilustrações para jornais locais (“The Prague Post”, “The Prague Tribune”, “Nedělne Noviny”, “Transitions”, “Het Trik”, “Ekonom” e “Týden”), onde é editor de cartuns há três anos. Em 2001, tornou-se membro do Sindicato de Cartunistas Tchecos (Česká Únie Karikaturistu-ČUK). De 2000 até agora, tem trabalhado na Charles Bridge (Ponte Charles) como cartunista. Em 2000, O ČUK organizou a sua primeira exibição. Em agosto de 2007, participou do Pescara Basking Festival (Itália). Em setembro de 2007, lançou um livro de cartuns.

imagem vale muito.

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Homossexualidade & Solidão


Homossexualidade e Solidão


Uma das imagens mais trágicas da solidão moderna é aquela do idoso passeando pelas ruas apenas acompanhado pelo seu cachorrinho.



Por Ricardo Rocha Aguieiras.

"Como tenho pensado em ti,
na solidão das noites úmidas/
De névoa úmida/
Na areia úmida..."
Manuel Bandeira, in Estrela da Vida Inteira




Ainda no início de 1980, o Grupo Somos de Libertação Homossexual promoveu um encontro e, dentro dele, uma oficina sobre homossexualidade e solidão. Chegamos a uma conclusão animadora para a época: A nossa solidão, a solidão dos gays masculinos é política. Falo "gays masculinos" por que as lésbicas participaram, sim, do Encontro, mas não dessa oficina especificamente.Ou seja, na medida em que supostamente avançaríamos nas nossas conquistas e direitos, essa solidão tenderia a diminuir. Iria adquirir os mesmos contornos existencialistas da solidão de um heterossexual qualquer. E, quem sabe nós, gays, com a força do nosso amor e desejo não iríamos ensinar toda a sociedade novos instrumentos de combate a essa dor tão doída chamada solidão. Dor muitas vezes medonha, como cantava o Ney Matogrosso.

Quero aqui refletir apenas, levantar hipóteses junto com você.
Eu ainda acredito que o reconhecimento legal da homossexualidade e a diminuição do preconceito trará benefícios e afirmarão nossas amizades, amores e companhias. Mas, hoje, contraditoriamente, não é o que vejo. Estamos, cada vez mais, sós.

Uma das imagens mais trágicas da solidão moderna era aquela do idoso passeando pelas ruas apenas acompanhado pelo seu cachorrinho. Essa fotografia já foi decantada por muitos poetas, inclusive pelo nosso Cazuza, em Só as Mães são Felizes. Eu lia muito sobre a Suíça, a Suécia e os países nórdicos a respeito de como haviam conseguido superar a maior parte dos problemas econômicos e oferecer às pessoas um invejável nível de vida financeiro e social. Mas eles não conseguiam acabar com isso, com a solidão dos seus habitantes, cada vez mais isolados em excelentes moradias, excelentes planos de saúde e aposentadorias, excelentes e exemplares democracias e, sós. Sós na excelência de seus animaizinhos de estimação. Não se comunicam com seus vizinhos e lá o céu quase sempre é cinza. Solidão pode ser também uma forma de acinzentar nossos corações. Ou mais, solidão é a conseqüência de termos já acinzentado nossos corações.



Sim, bem sei que a solidão é um preço a se pagar pela nossa liberdade e autenticidade. Mas liberdade também é questionamento. Lembro-me de quando eu ainda era um menininho, sentava com minha mãe e ficávamos olhando as fotos dos belos artistas de fotonovelas italianas, na revista Grande Hotel. Editora Vecchi, fundada por italianos e forte concorrente da Abril, dos Civita. Mas a Vecchi não existe mais, infelizmente. Naquela época, um artista era considerado belo pelo seu rosto. Quase ninguém comentava o corpo. O rosto, por ser o repositório das nossas emoções, me foi ensinado como um valor maior. Maior e definitivo. O que carregava um rosto? Os olhos traduziam um universo, a gente tinha até que tomar cuidado ou poderíamos ver a alma do outro pelos olhos, ou revelar a nossa. Pela boca saíam palavras. E palavras apaixonam. Ainda tinham os ouvidos para ouvir tudo, inclusive nossas fofocas e nossos segredos, tinha o cérebro para criar e... felicidade suprema: tinha, no rosto, uma barba por fazer que me fascinava o roçar. Isso era o rosto. O mesmo que, com o tempo, perdeu muito do seu valor, emoções saíram de moda e tornaram-se inconvenientes num prático mundo globalizado, internetizado; preconceitos mais sutis (mais cruéis, também...) e que carrega uma contradição grave, pois com o avanço da Ciência e das descobertas medicinais nós vivemos mais, se vivemos mais envelhecemos mais e, na ausência das emoções acabamos sendo considerados descartáveis, algo mesmo para ser deixado de lado, segurando a corrente de um cachorrinho. O rosto, nossa foto na carteira de identidade, revelará nossas rugas e nossos cabelos brancos. Essas marcas lembrarão ao próximo que ali poderia existir alguém que um dia qualquer se emocionou e se emocionou muito, como emoções perderam o sentido e finalidade social, não queremos ver isso, nem admitir isso, seria uma possibilidade de uma existência plena, plena, portanto envolve riscos. E agora queremos viver sem riscos. Deixamos de envelhecer e de morrer, em reverência à sociedade de imagens.

Mesmo entre os homossexuais, nos anos setenta não havia esse papo de ditadura da estética e o hedonismo exacerbado do culto ao corpo. Quando comentávamos entre nós da beleza de alguém estávamos nos referindo ao rosto. Para corroborar essa minha tese basta você alugar um filme pornô gay antigo e veja que os corpos não eram tão malhados como os de hoje e os tipos eram mais "comuns", do nosso dia-a-dia, um rosto belo tinha um enorme valor mesmo que viesse junto com um corpo não "perfeito".

Anos e anos se passaram e construímos "caixas" (seriam caixões, túmulos?) cujas paredes tem buraco, os famosos glory holes, onde tudo é bem simples: você coloca o valorizado pênis lá, ou o cu ou a boca. Agora, a boca não irá falar nesse lugar, irá chupar. Darks rooms não seriam os túmulos das emoções? Mutuamente não se vê o rosto (muito menos as emoções, podem ocorrer alguns gemidos. Gemidos muito altos não são bem vindos), não se sabe o nome e muito menos o que pensa o sujeito da parede ao lado. Quando entramos em uma sala de sexo virtual não se fala mais, no apelido, se os olhos são pretos, castanhos ou verdes. Mas o tamanho do pau ou se somos "passivos" ou "ativos". Não sei não, mas acho que alguém/muitos perdeu/perderam muita coisa nessa...

Mas voltando à fotografia do idoso com o seu cachorrinho, já tão batida pelos poetas, os fotógrafos da alma; o que eu fui vendo foi que o tal gay "idoso" foi sendo gradualmente substituído por outros cada vez mais jovens. E cada vez mais individuais, rostos fechados. De quantos e quantos gays eu ouvi a triste declaração de que "preferem confiar num animal do que num ser humano". Ou "animais são leais e confiantes, nunca vão te trair". Etc. e etc. Conheci um homossexual que tinha sete gatos em sua casa. Só conseguia se comunicar com eles, pelos bichos ele tudo fazia, mas nunca havia namorado seriamente ninguém em sua vida. E, para não viver, para não sofrer riscos e nem se entregar, preferia amar os gatos.

Sempre morei no centro de São Paulo. Andava muito pela Av. São Luis, velhos com seus cachorrinhos e gatos. Ainda ando pela São Luis, hoje, jovens com seus cachorrinhos e gatos. Há ainda os que só amam as plantas. E meditam: "elas não mijam nem cagam fora do lugar...". Jovens homossexuais...

Ok! A solidão é a condição humana. Nem sempre estar só é ruim, pode ser o contrário já que cada ser é único e extraordinário, rico em suas nuances e em sua existência. Mas ela não pode, jamais, ter sido provocada pelo medo. Medo da entrega, medo do outro, medo dos preconceitos, medo de amar e de viver. Parece que quando mais deveríamos olhar o próximo, quando há luz, não olhamos e fazemos o nosso já tradicional "carão". Esperamos escurecer e aí procuramos olhar, mas sempre a região abaixo do pescoço. Ah, os óculos escuros, hoje, são mais um objeto de desejo...

Agora, péra aí! Posso garantir a você que no dia em que a homofobia for criminalizada, no dia em que o Casamento Homossexual for aceito com naturalidade e respeito, no dia em que eu puder cantar um cara com um sorriso e até falar algumas bobagens no ouvido dele, em plena rua e sem que isso signifique um risco de morte para mim, como não é para qualquer machão hétero, posso te garantir que vou me sentir muito melhor na minha "existencial" solidão. Portanto, a solidão dos gays, a despeito dos trinta anos passados daquela oficina do Grupo Somos, continua política. E é pela política que poderemos mudar algo. Se bem que olharmos o rosto do outro de cabeça erguida e trocar algumas palavras com ele deixando um pouco as defesas de lado pode ajudar um tanto. Ainda há fogo sob as cinzas e ainda há muita poesia até nos olhos daquele que se esconde atrás dos óculos escuros. A gente vai ter que insistir, procurar. Mas será altamente recompensador.


URL:: http://ricardo.aguieiras.blog.uol.com.br/

FÉ VENDIDA.



OUTRA FREQUÊNCIA: MISSIONÁRIO ARRENDA FMs DE QUÉRCIA E HORÁRIO DE MION

LAURA MATTOS
da Folha de S. Paulo

Se você ainda não sabe quem é o missionário R.R. Soares, certamente saberá em breve.

O fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus -uma das figuras mais conhecidas da programação evangélica da TV- conseguiu expandir seus domínios na comunicação: arrendou duas FMs do ex-governador Orestes Quércia e terá programa em horário nobre na TV Bandeirantes a partir de janeiro.

A Band, em dificuldades financeiras, já reformula sua grade para abrigar o religioso de segunda a sexta, das 20h30 às 21h30, faixa ocupada por Marcos Mion, que terá seu programa atrasado em uma hora. Atualmente, R.R. Soares já tem uma hora nas madrugadas da Band, das 5h30 às 6h30.

Os acordos para o rádio são considerados por ele essenciais para a estratégia de crescimento do chamado Sistema Graça de Comunicação. O missionário conseguiu arrendar duas boas frequências: uma em SP e outra no Rio. Na capital paulista, a programação da igreja entrou no ar em 1º de dezembro, na 91,3 MHz, antes denominada Manchete Gospel, nas mãos da Renascer (que agora ficou só nos 88,5 MHz).

O contrato com Quércia, segundo Marcos Roberto Mancz, advogado da Internacional da Graça de Deus, é de cinco anos, e a emissora se chamará Nossa Rádio.

No Rio de Janeiro, a estação que fazia rede com a paulista Nova Brasil FM, transmitindo MPB, passou a abrigar a programação de R.R. Soares em outubro.

E essa não foi a primeira vez que a Igreja Internacional da Graça de Deus arrendou concessão de políticos. Em São Paulo, sua programação está no ar também na 96,5 FM, do vereador Carlos Apolinário (PGT), que concorreu ao governo do Estado neste ano.

A estação está entre as pendências que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não consegue resolver. Trata-se de uma rádio que só poderia ser transmitida em São José dos Campos (interior de SP), mas montou transmissor próximo à capital e conseguiu amparo de liminar para não ser tirada do ar.

Esse, no entanto, não é exatamente um problema de R.R. Soares. E o missionário -que já tem AM no Rio e, em Belo Horizonte, canal de TV em UHF e parabólica- quer mais. Acaba de equipar 20 das 77 retransmissoras de televisão que conseguiu com o governo e está ligado em negociações com rádios por todo o país.

Ex-integrante da Universal do Reino de Deus, Romildo Ribeiro Soares fundou sua igreja há mais de duas décadas. E, em meio a uma das mais graves crises na radiodifusão, só faz crescer.


Email:: latuff@uninet.com.br
URL:: http://www.nova-e.inf.br/latuff/picaretas_da_fe.htm

quarta-feira, 25 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Há alguma dúvida ?

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Agora atendemos a domicilio…

retirado do site:http://www.naosalvo.com.br
sem comentários. Click na imagem p/ ampliar.

A virgem mais velha do mundo .

retirado do blog: http://metapeidenojo.blogspot.com
Depois daquela história que a Carol Miranda era virgem, descobri que ela não é a última virgem do planeta. Isso mesmo a virgem mais velha do mundo é a secretária escocesa Clara Meadmore, de "pacientes" 105 anos! Além de jurar que nunca fez sexo, ela ainda garante que esse seria o segredo de sua longevidade.

Nascida em Glasgow, no início do século passado, a persistente donzela decidiu que nunca dividiria os lençóis com algum aventureiro quando tinha apenas 12 anos de idade. "Tive vários amores platônicos, mas nunca senti vontade de ir mais longe que isso", declarou ao jornal britânico Telegraph, em outubro de 2008, mês de seu aniversário. Segundo a virginal velhinha, como na sua época as mulheres só faziam amor com o marido, e ela não se casou, só lhe restou mesmo manter-se invicta. "Eu sempre estava ocupada, nunca tive tempo de pensar em sexo" (?), disse a solteirona convicta. Não bastasse ter passado a vida toda longe de um bom rala-e-rola, Clara também nunca teve TV em casa. Haja criatividade para passar o tempo...

Acredite se quiser ...

PROPAGANDA É TUDO.

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FESTIVAL DO PÊNIS? EU HEIN!

O festival do pênis chamado de “Tagata Honen Matsuri“, realizado anualmente em Komaki - Japão, reuniu neste último domingo (15) uma multidão de japoneses e turistas. A principal atração deste festival, é uma procissão com um pênis gigante que segundo a crença, o símbolo traz sorte às mulheres que querem ter filhos e aos homens que querem se casar. O festival também conta com alguns objetos em forma de pênis.





retirado do blog: http://curiosidadesnanet.wordpress.com

AS MAIS BELAS IMAGENS DE CRIANÇAS - POR ANNE GEDDES

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